"É preciso cautela com o desejo: ele pode nos levar à conquista daquilo que efetivamente desejamos ou pode ser fonte de eterna insatisfação.
O desejo, para Deleuze, não é sempre a expressão do que nos falta (que, se for coisa fútil, irá gerar vazio); também é sinal de vitalidade!
O desejo pode ser algo a ser cultivado por si e aí ele exige novas conquistas, novos objetos. Pode também indicar o que, de fato, queremos ter.
Quando o ato de desejar e conquistar é o que mais se busca (isso envolve emoção e "adrenalina"), cada sucesso trará uma satisfação efêmera.
Se o principal objetivo é o sucesso e não a curtição do que se conseguiu, a pessoa fica "condenada" a buscar repetidamente novas conquistas.
A busca de repetição de um mesmo tipo de ação com o objetivo de se obter um prazer efêmero é típico dos processos que caracterizam os vícios.
O desejo de sucessivas conquistas eróticas, assim como o de consumir bens materiais, podem se transformar em vício similar ao das drogas..."
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DESEJO - GIKOVATE-DELEUZE
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