O QUE É, COMO FUNCIONA E PORQUE PODE SER O QUE VOCÊ PROCURA?

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E QUEM HÁ DE NEGAR QUE ESTA LHE É SUPERIOR?






















Não me refiro à Língua de Caetano Veloso. Empresto-lhe a forma e reponho-lhe sentido. Hoje, dou língua à superioridade da crise e da vida sobre nosso aprendizado mais genuíno. Sempre as crises pontuaram a bifurcação do trilhar da humanidade para direções inesperadas. Contudo, neste momento, a Crise ganha nome próprio. Ela é generalizada, ampla, profícua! Há crise financeira, econômica, ambiental, subjetiva, social, cultural, planetária.  Gaia se safará. A humanidade, tal como insiste em viver, possivelmente não. O modo de vida de até então provou não funcionar nem servir à vida.
Quem aprende-ensina o que possa vir a funcionar, num tempo como este e para além dele? Quem sabe se não será aquele que desistiu de pregar o que não vive? O sentido do viver só é pleno quando o coração traça o norte dos próprios passos. Uma nova ética, uma nova estética, uma nova política – uma Ecosofia (Guattari).
Falar de coração nada tem de romatismo. Sua expressão é pura vibração. Vibração mais forte que o medo, que a competição, que o próprio sombrio umbigo que nos habita. Porque a vibração do coração é monumento e faz monumentos... preenche o vazio com uma notável estatura de sentido, luz, materialidade, compreensão, compaixão.
O contato com o coração é o contato com o desejo que move a língua da vida rumo a tornar-se uma supervida, aquela que cumpre os anseios de toda a sua potência. Sua intensidade é tamanha que os recônditos obscuros, entocados, inconfessos dentro de um si, são postos a nu.
Essa vida emergente do desejo de mais vida irradia. Portanto: expressa! Ela se faz visível no olhar, ela é sensível aos ouvidos, porque é sensível em sua emissão, na forma como a voz escorre desse lugar agora frequentado. Falo do coração, falo do coração conectado à mente. Da mente conectada ao coração. De um fluxo que quer ganhar o mundo, por não se conter mais dentro da toca.
E tudo muda. Muda o posto que a crise assumia. Passado o ponto de mutação, providenciado por essa nova sensibilidade, por essa nova vibração expressa ao mundo. A nova terra traz peregrinos sedentos até seus dias. Você sabe o que é isso. Já passou por isso.
Os encontros passam a acontecer por um processo de atração inexplicável para uma mente grudada ao "supostamente" lógico. Seres passam a ser atraídos para fontes frescas de novos conhecimentos.
Conhecimentos valiosos, porque vertidos em sabedoria prática. Não porque expressam uma verdade, mas, porque instauram um espaço amistoso de segurança e amizade, de aceitação. Aquele que vem ao seu encontro, não necessariamente é um inimigo em potencial. É possível respirar a própria paz.
Quem aprendeu não apenas a superar as próprias crises, mas a amá-las e a agradecê-las, está apto a ensinar na nova era. Ensinar o caminho das pedras, o caminho dos rios até o mar. De que forma? Simplesmente sendo a renovação perpétua de sua própria atualidade, não permitindo morrer a vida que empunha o próximo passo rumo à terra nascente.
O próximo passo - a coisa mais importante do mundo, numa toada de passos dados com alegria, pela liberação dos medos, pela liberação da grande prisão do que até então ditava o que se devia fazer, desde fora. Alegria pela criação com caos e o acaso das novas crises. Aceitar o movimento, no presente, não como refém do futuro ou do passado, é estar aprendendo a tornar-se mestre de si mesmo, é estar-se apto a ensinar o que se aprendeu do mundo que há de vir. Onde a vida e a crise lhe são superiores, mesmo que ambas se entrelacem na mais direta horizontalidade. Um bálsamo banha os sobreviventes e os emprenha de um modo de supervida outro.

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